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TRÊS
TEMAS DOS ANOS TRINTA
A LITERATURA NA
BAHIA | Livro 3
O autor
discute como os Anos 30 foram emblemáticos para a
Literatura Brasileira e, especialmente, para a velha capital da Bahia.
Apenas,
a partir de 1928 a modernidade artística ganhou relevo na
Cidade do Salvador
que, já nos primeiros séculos de
presença européia, perdeu a
condição de
metrópole colonial. O padre Antonio Vieira, com sua
formação barroca
inteiramente constituída na Bahia, foi o escritor de maior
expressão da nossa
língua. Nenhum outro, formado no Reino representou
tão bem o espírito barroco
que, assim, pode ser considerado mais uma
construção da colônia do que da
metrópole. Gregório de Matos, formado em Coimbra,
inaugurou a poesia do novo
país e, embora pioneiro, não teve a
força do prosador educado na província
selvagem, cortada pelos reflexos da civilização
hispânica. Depois dos primeiros tempos, somente
em raros momentos,
como nos anos 30, a Bahia foi protagonista.
Coleção
Literatura na Bahia, 3
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FINAL DO
SÉCULO XX
A
LITERATURA NA
BAHIA | Livro 4
Este livro
é formado por
quinze artigos em torno de obras e autores baianos com destacada
atuação no período.
Os textos foram retirados do acervo da coluna “Leitura
Crítica”, assinada por
Cid Seixas de 1994 a 1998, no jornal A Tarde,
de
Salvador. Aleilton
Fonseca, Antonio Torres, Aramis Ribeiro Costa, Bráulio de
Abreu, Cyro de
Mattos, David Salles, Elieser Cesar, Euclides Neto, Gláucia
Lemos, Guido
Guerra, João Carlos Teixeira Gomes, Ruy Espinheira Filho e
outros figuram no
livro, sem refletir preferência ou hierarquia. A
inclusão deve-se ao fato de suas obras terem
sido abordadas nos últimos anos da coluna, dedicada a livros
e autores
brasileiros e estrangeiros. Novos volumes sobre autores baianos
estão em preparo para integrar esta mesma
coleção.
Literatura na Bahia pretende traçãr um breve
painel da
produção literária do nosso estado.
Coleção
Literatura na
Bahia, 4
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PEJI DE INVENTOS
A
LITERATURA NA BAHIA | Livro 5
Este quinto volume da série Literatura na
Bahia reúne dez textos escritos em momentos e
circunstâncias diversos, tendo como ponto de identidade o
fato de tratar de autores e obras que resultam da
condição de ser ou estar baiano. Entende-se a
segunda como um modo de caracterizar pessoas que tendo nascido
fora, passaram a morar na Bahia e incorporaram traços do
viver local. O título do volume resulta da minha
própria vivência de baiano de uma cidade
negro-mestiça do recôncavo. Em Maragogipe, terra
habitada por caboclos, caiçaras, curibocas, negros e alguns
brancos, era mais ou menos comum, em meados do século
passado, utilizar o termo “peji”, pronunciado
baianamente como “piji”, não apenas para
designar os espaços sagrados da Umbanda e do
Candomblé, mas para caracterizar um lugar onde se vai
amontoando um mundo de coisas.
Coleção
Literatura na Bahia, 5
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